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segunda-feira, 10 de maio de 2010

SELEÇÃO DE GESTORES

A gestão democrática tem sido defendida por todos os segmentos envolvidos no processo educacional. Contudo, na contramão desse ideal, muitas secretárias ainda usam o critério de indicação política para a escolha de gestores escolares. Essa postura não é um dos entraves à conquista da autonomia pelas escolas?

ADRIANO RODRIGUES DE MORAIS
São Sebastião do Tocantins - To

Hoje é consenso que alguém indicado politicamente tem compromisso, em primeiro lugar, com aquele que o apadrinhou. Por ter sido escolhido numa relação baseada na confiança, fica mais difícil, por exemplo, um gestor escolar apoiar a comunidade em oposição a eventuais propostas de governo. Até para se manter na função, o indicado tende a suavizar eventuais críticas à Secretaria de Educação, aumentando a dependência da escola em relação aos governantes. No entanto, os defensores desse modo de escolha argumentam que o prefeito ou o governador foi eleito pelo povo. Nesse sentido, a democracia eleitoral lhes conferiu pleno direito de administra sem ser "atrapalhados" por opositores ou pessoas incompetentes . Ou seja, o debate não é tão simples e as razões de quem defende as indicações podem ir muito além de uma mera tendência autoritária.

extraido da Revista Gestão Escolar nº 7 - abril/maio 2010 .pag. 15

Gestão Democratica

A Secretaria de Educação de São Sebastião, lança edital para eleição de Diretor de Escola.